segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Cão Loukanikos considerado uma das personalidades do ano


Loukanikos, o cão que ainda não perdeu uma única manifestação na Grécia desde o início da crise económica, foi considerado uma das personalidades do ano pela revista Time.

Desde o início dos protestos de rua na Grécia, Loukanikos (que em grego significa “salsicha”) tem marcado presença em todas as manifestações, para grande desespero das forças anti-motim, lembra o jornal espanhol La Vanguardia.

O animal não se intimida perante os polícias, nem se assusta com o gás lacrimogéneo e está sempre disposto a proteger os manifestantes.

Loukanikos tornou-se mundialmente famoso em Maio do ano passado depois de o jornal britânico Guardian ter publicado um conjunto de fotografias suas em várias manifestações.

Desde então, ganhou uma conta no Twitter, várias páginas no Facebook e diversos clubes de fãs.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

A preservação do lobo ibérico como prenda de Natal


Chega a interagir com o público dando uivos e aproximando-se dos visitantes. Faia é já considerada a principal atração do Centro de Recuperação do Lobo Ibérico (CRLI) de Mafra, que necessita de donativos para preservar a espécie.

Graças à sua juventude, este animal selvagem tem um comportamento ainda pouco destemido e sociável, permitindo ao centro sensibilizar o público para a preservação da espécie, ameaçada ao fim de décadas de perseguição pelo Homem por causa da caça e dos ataques a animais domésticos, em resultado da redução de presas naturais.

A sofrer da redução de donativos por causa da contenção económica, que levou este ano à dispensa de colaboradores, o CRLI, já visitado por seis mil pessoas em 2011, olha para a crise como uma oportunidade para defender causas, sobretudo no período do Natal.

"Temos de ser mais selectivos nas prendas que oferecemos e oferecer uma adopção [de um lobo] é uma forma de ajudar o centro e contribuir para uma causa ambiental", refere o biólogo Francisco Fonseca, presidente do Grupo Lobo, responsável pelo CRLI, onde coabitam mais seis lobos num ambiente semelhante ao seu habitat natural.

É o caso de Soajo, irmão de Faia. Os dois foram os últimos a nascer no centro, há três anos, mas o macho apenas se deixa observar atraído pelo jipe que distribui a comida pelos animais. Uma história muito diferente daqueles que vêm de jardins zoológicos e, por sinais de velhice, são dispensados e acabam por passar os últimos anos de vida no CRLI.

"Procuramos limitar o acesso dos visitantes porque queremos que os lobos tenham condições de vida e não queremos causar uma grande pressão sobre os animais", explica Francisco Fonseca.

Lobito chegou ao centro há um ano, depois de ser resgatado pela GNR de um cativeiro ilegal no norte do país, e ainda está longe dos olhares dos visitantes, que esta semana deixaram de poder observar o lobo Prado. A sua morte veio entristecer o Natal no CRLI, 16 anos depois de ali ter nascido.

O CRLI, único no país, pretende integrar o programa europeu de reprodução de lobos em cativeiro, para vir a receber lobos que já não trazem mais-valia genética ao programa, evitando assim o seu abate ou o realojamento em jardins zoológicos.

Comunicado do PAN sobre sobre a manifestação contra as condições dos animais no canil de Lisboa

No próximo dia 17 de Dezembro, sábado,no Rossio, às 15h, o Partido Pelos Animais e pela Natureza (PAN) estará presente na manifestação contra as condições dos animais no canil de Lisboa. O PAN considera que devemos protestar e manifestar-nos pela alteração da situação em que os animais são mantidos nos Canis Municipais. Protestamos porque somos contra a política de abates como forma de resolver a situação dos animais abandonados e errantes. Protestamos porque as condições em que se encontram os animais continuam a ser deploráveis. Protestamos porque queremos que seja adoptada uma política de esterilização e adopção responsável. Protestamos porque é a atitude que a situação exige a seres humanos conscientes e solidários com o sofrimento dos outros, sejam humanos ou não-humanos.

Não obstante a responsabilidade em primeiro lugar ser de quem abandona, as Câmaras Municipais são também responsáveis por assegurar as melhores condições possíveis aos animais que se encontram à sua guarda, permitindo que tenham um espaço adequado dentro do canil, mobilidade através de passeios, cuidados médico-veterinários e a possibilidade de encontrar uma nova família, sem serem abatidos. A vida é o bem mais precioso para todos os seres: é absolutamente injustificável tirá-la a um ser saudável ou clinicamente recuperável. Saibamos colocar-nos no lugar dos animais que sofrem e são abatidos e exigir firmemente o fim desta situação deplorável, em Lisboa e em todo o país.

Protestamos porque esta situação nos indigna; mas, mais importante que o nosso protesto é a nossa disponibilidade para, através dos órgãos directivos locais e nacionais do PAN e contando com a experiência das associações que estão no terreno, procurar, em conjunto com as câmaras municipais, soluções que ajudem a resolver este problema que é de todos. Salientamos que em alguns concelhos, como o Cartaxo e Caminha, foram estabelecidas parcerias frutuosas com, respetivamente, a Associação de Protecção aos Animais Abandonados do Cartaxo e a Associação Protectora dos Animais de Caminha.

Como disse Gandhi, a grandeza moral de uma nação mede-se pelo modo como trata os seus animais. A verdadeira crise é uma crise de valores, fonte de todas as outras. O PAN apela a que a população saia à rua em nome de uma causa mais que justa.

PAN pronuncia-se sobre os circos com animais

Chegados ao período do Natal, deparamo-nos mais uma vez um pouco por todo o país com a degradante realidade dos circos com animais.

Um dos principais obstáculos quando se trata de chamar a atenção para esta questão, como noutras, é sem dúvida o hábito. Desde pequenos que a maior parte de nós se habituou ao facto de os espectáculos circenses incluírem actuações de animais, sem nunca ter pensado sobre o que isso significa na verdade.

E a realidade não é nada agradável. Existem estudos e investigações sobre as condições de cativeiro dos animais nos circos, inclusive pelo menos um feito em Portugal, mas muito podemos observar por nós próprios.

Os circos que sobretudo nesta altura do ano surgem nas nossas cidades e vilas instalam-se com grande visibilidade, fazendo-se anunciar com cartazes exibidos em locais de passagem habitual para a maior parte de nós. Apesar de no local os animais serem mantidos um pouco resguardados do olhar das pessoas, é possível aproximarmo-nos e observá-los, observar e reflectir sobre as condições em que se encontram.

O tipo de animais exibidos pode variar bastante, mas não o espaço que têm à sua disposição, por norma exíguo face ao seu tamanho, o que é sobretudo evidente no caso dos felinos de grande porte. Quando lá estiver, não deixe também de reparar que o ambiente em que os animais se encontram é totalmente desprovido de estímulos. Se vir algum animal caminhando em círculos sobre si próprio, balançando o corpo sem sair do lugar ou exibindo algum outro tipo de comportamento repetitivo, é muito provável que esteja perante um animal com perturbações graves a nível mental, por causa das condições em que se encontra cativo.

Muitas vezes é também possível que observe feridas expostas, por exemplo nas patas de póneis e felinos, mas não só. Estas feridas não são apenas sinal de negligência por parte dos funcionários dos circos, mas possivelmente são também resultado das agressões físicas a que os animais são sujeitos durante os treinos de obediência, quando são agredidos com chicotes, aguilhões-ganchos ou por electrocussão.

Nunca se esqueça de que os animais não são treinados. São obrigados a desempenhar habilidades sob a ameaça e o medo da fome e das agressões físicas.

Desde há pelo menos quarenta anos que uma nova corrente estética designada Novo Circo, com vários exemplos na Europa, se propõe revitalizar de modo saudável a antiga magia do tradicional espectáculo de circo, preferindo não utilizar animais nas suas produções, concebendo espectáculos que muitas vezes se desenrolam em torno de uma história ou tema apelativos. Muitas destas inovadoras companhias já visitaram e continuam a visitar o nosso país.

Países como Áustria, Costa Rica, Dinamarca, Finlândia, Índia, Singapura, Suécia, Suíça e, mais recentemente, Alemanha e Reino Unido proibiram ou restringiram em grande medida a utilização de animais em espectáculos de circo, por considerarem que as condições em que os animais são mantidos não são dignas e são altamente prejudiciais para o seu bem-estar físico e emocional.

Manter animais em cativeiro nestas condições e para diversão não é digno também para os animais humanos que para isso contribuem. Não é sequer pedagógico, pois nenhum comportamento exibido pelos animais nos espectáculos de circo é um comportamento natural, construindo, sobretudo nas crianças, uma imagem dos animais que não corresponde à realidade da sua natureza.

O Partido pelos Animais e pela Natureza apela por isso a que não contribua para a manutenção destas práticas, recusando-se a ir a circos com animais e a denunciar todas as situações de abusos de que tenha conhecimento.

Comunicado do PAN sobre a Cimeira do Clima de Durban


Nos últimos dias decorreu em Durban — África do Sul — a Cimeira do Clima. Marcada por impasses sucessivos, a cimeira culminou num acordo que entusiasma mais pelo receio da sua ausência do que pela sua ambição e eficácia em travar as mudanças climáticas que advêm da elevação da temperatura média do planeta.

O objetivo é que a elevação da temperatura média em relação às médias da era pré industrial não seja superior a 2 ºC, valor acima do qual se prevê que as alterações climáticas assumam proporções catastróficas. Ao ritmo actual de emissões as previsões apontam para um aumento de 4 ºC, o que nos deixa sérias preocupações acerca do futuro.

A falta de ambição no pacote de medidas aprovadas em Durban, associada à demarcação do Estados Unidos — que arrastaram consigo outros países — e ao fraco empenho da Rússia e do Japão, comprometem o cumprimento do Protocolo de Quioto, que neste momento conta apenas com o compromisso da União Europeia, da Austrália e da Nova Zelândia, sendo que os dois últimos mostram reservas em relação à sua manutenção no futuro. Os resultados desta cimeira poderão ser a machadada final no já moribundo protocolo que nunca foi assinado pelos dois países mais poluidores do mundo — os Estados Unidos e a China — e que o Canadá acabou de rejeitar.

Da Cimeira resultou a formação da Plataforma de Durban para uma Acção Reforçada que deverá criar, até 2015, um grupo de trabalho para elaborar um instrumento com força legal que assegure a diminuição das emissões de forma a manter o aumento da temperatura média abaixo dos 2 ºC. A montanha parece ter parido um rato.

Na versão preliminar do Documento final da Plataforma de Durban para uma Acção Reforçada (Establishment of an Ad Hoc Working Group on the Durban Platform for Enhanced Action - Advance unedited version*) pode ler-se, no primeiro parágrafo, que os países envolvidos na conferência “reconhecem que as alterações climáticas representam uma urgente e potencialmente irreversível ameaça às sociedades e ao planeta e, por isso, requerem uma abordagem urgente de todos os participantes”. O texto prossegue afirmando que os participantes também “reconhecem que a natureza global das alterações climáticas necessita da mais alargada possível cooperação de países, bem como da sua participação numa resposta internacional efetiva e apropriada que tenha como objectivo a aceleração da redução global da emissão de gases potenciadores do efeito estufa”. Contudo, os acordos estabelecidos não fazem justiça às preocupações anunciadas.

Na perspetiva do PAN, o resultado desta cimeira denota a irresponsabilidade dos representantes dos diversos países perante uma situação tão grave e séria como as alterações climáticas que, como em outras situações, mostram mais preocupação em proteger os mercados e as corporações detentoras do poder económico do que o planeta e os cidadãos. Trata-se, no fundo, de uma crise de valores, que conduz a um sério défice democrático mesmo nas sociedades cujos governos foram democraticamente eleitos. É urgente que a temática das alterações climáticas assuma um maior protagonismo no debate da sociedade civil em Portugal, na Europa e no Mundo e que os representantes dos países democráticos traduzam melhor aquela que é a vontade das populações e assumam os compromissos com aqueles que os elegeram.

Este fracasso parcial da Cimeira de Durban leva a que o PAN se sinta ainda mais responsável e empenhado em trazer para o palco do discurso político nacional esta e outras temáticas com respeito ao ambiente. Temáticas estas intimamente relacionadas com as questões da famosa crise financeira que teima em alastrar pela Europa.

Num mundo global e interdependente, que enfrenta problemas tão graves como estes, urge a emergência de um novo paradigma ético e civilizacional que sirva os interesses de pessoas, animais e natureza e não os interesses de uma minoria poderosa. Um paradigma pelo qual o PAN não desistirá de se debater; um paradigma que permita a construção de uma civilização pelo bem de tudo e de todos.

* O documento encontra-se disponível neste endereço: http://www.scribd.com/doc/75365170/Establishment-of-an-Ad-Hoc-Working-Group-on-the-Durban-Platform-for-Enhanced-Action-Advance-unedited-version

Hospital Veterinário do Porto criou ATL para animais de estimação

A pensar nos cuidados prestados aos animais de companhia, o Hospital Veterinário do Porto criou um ATL (actividades de tempos livres) para os animais de estimação.

“O ATL é a resposta perfeita para o proprietário do animal de estimação moderno. Infelizmente, os proprietários dos animais muitas vezes não têm o tempo todo durante a semana de trabalho (principalmente) que possibilitem um estilo de vida saudável para seus companheiros”, refere o Mário Santos, director clínico do Hospital Veterinário do Porto.

O Hospital Veterinário do Porto pretende resolver este dilema, fornecendo o serviço de ATL que é ideal para os animais durante todo o dia de trabalho dos donos e adequa-se a todos os tipos de cães e idades.

Os animais são acompanhados por treinadores de animais qualificados e profissionais que irão supervisionar a socialização dos animais durante todo o dia. Essa socialização é fundamental para proporcionar um estilo de vida saudável físico e mental.

O ATL desenvolve diversas actividades para os animais, nomeadamente, diversões na área interior, "a hora da soneca" e frequentes caminhadas ao ar livre. Também é possível deixar ao cuidado dos treinadores a maioria dos problemas comportamentais do animal, incluindo: ansiedade de separação, a mastigação excessiva, esburacar, latir, socialização.

Os profissionais supervisionam constantemente os animais, dando-lhes a atenção que eles necessitam. É importante ter sempre as vacinas e desparasitação do animal em dia. Também é possível requisitar outros serviços disponíveis no HVP, Escola de Treino, Petboutique, cuidados de enfermagem ao domicílio, fisioterapia, banco de sangue, entre outros.

O Hospital Veterinário do Porto foi fundado em 1998 pelo médico veterinário Mário Santos. Com um serviço de urgências e cuidados intensivos, o HVP tem os seus serviços disponíveis 24 horas por dia, 365 dias por ano, com veterinários dedicados a áreas específicas da medicina veterinária, bem como com o apoio de uma completa equipa cirúrgica.

Além de cães e gatos, o Hospital Veterinário do Porto disponibiliza assistência veterinária a outros animais como aves, répteis e pequenos mamíferos, considerados animais exóticos.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Comunicado do PAN sobre a situação do país e a greve geral de dia 24

O PAN – Partido pelos Animais e pela Natureza – acompanha com crescente preocupação a situação política, económica e social do país, que caminha, com as recentes medidas económico-financeiras do Governo e com a aprovação do Orçamento para 2012 - que vai além do exigido pela Troika - , para um endividamento crónico, uma recessão económica muito grave e uma situação dramática de empobrecimento geral, que ameaça arrastar Portugal para um estado de instabilidade e confronto social semelhante ao da Grécia. A população portuguesa está a ser vítima de anos de má gestão político-económica dos partidos que têm ocupado o poder em Portugal e de uma dívida soberana cujos contornos não são claros, mas também de uma fase particularmente violenta do capitalismo mundial, em que a lógica dos mercados, da banca e da especulação financeira se sobrepõe aos mais elementares interesses das populações, dos seres vivos e do respeito pela natureza e pelo ambiente. E, para além de vitimar a própria população, a violência financeira que sobre ela se exerce tornará ainda mais difícil sensibilizá-la para um maior respeito pelos animais não-humanos e pelo equilíbrio ecológico.

Por estes motivos, o PAN está solidário com todas as recentes manifestações de indignação e protesto, incluindo a greve geral marcada para o próximo dia 24, mas também se solidariza com todos aqueles que, embora indignados e descontentes com esta situação, preferem outras formas de luta a uma greve geral, pelo impacto que esta tem sobre uma economia já debilitada.

O PAN continua a defender as alternativas para a crise expostas no seu programa político e exorta particularmente os portugueses a exigirem do nosso Governo que não se submeta aos interesses da Alemanha de Angela Merkel e da França de Nicolas Sarkozy e reclame a revogação do artº 123 do Tratado de Lisboa, que impede o Banco Central Europeu de emitir moeda e financiar directamente os Estados da Zona Euro, dando lugar à mediação especulativa dos bancos comerciais que emprestam a juros muito superiores àqueles que pagam, afogando os Estados numa dívida crónica, impossível de pagar e sempre crescente. O PAN também apoia a recentemente lançada Iniciativa para uma Auditoria Cidadã à Dívida - http://auditoriacidada.info/ - , exortando todos os portugueses a que a apoiem, a bem da transparência, do combate à corrupção e da ética no nosso país.

Portugal, a Europa e o mundo vivem um momento extremamente difícil, que deve ser superado com o exercício de uma nova cidadania e de uma nova política, mais ética e mais plena, que vise o bem de todos, humanos e não-humanos, bem como o respeito pela Terra.

Lisboa, 16 de Novembro de 2011-11-16

A Direcção Nacional do PAN

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Grupo anti-tourada francês perde processo em tribunal

A justiça francesa rejeitou hoje o pedido da Aliança Anti-Corrida de anulação da decisão do governo de classificar a tourada como “património cultural imaterial”, noticia o jornal espanhol ABC.

Em Abril passado, o Ministério da Cultura francês decidiu considerar a fiesta parte do patimónio cultural imaterial do país, o que gerou críticas por parte dos opositores à festa brava.

A Aliança Anti-Corrida tentou anular a decisão com recurso à via judicial, mas o tribunal admnistrativo rejeitou o seu pedido, “sem entrar no fundo da questão”, acusa.

Os defensores dos direitos dos animais já anunciaram que não vão baixar os braços e vão continuar a recorrer da decisão, “se necessário, até ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem”, garantem.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Comunicado do PAN sobre a alteração do estatuto do animal no Código Civil


Na passada Sexta-feira foi discutida em plenário na Assembleia da República uma petição referente à alteração do estatuto do animal no Código Civil.

Entregue em Março deste ano com 8305 assinaturas, a petição pede que seja aprovada uma proposta elaborada em 2008 pelo Ministério da Justiça, liderado pelo então ministro Alberto Costa, que prevê a alteração do estatuto dos animais não-humanos, de modo a que deixem de ser considerados 'coisas' para serem considerados 'animais'.

Ouvidos em plenário, os deputados Hugo Suarez do PSD, Manuel Seabra do PS, Paulo Sá do PCP, João Rebelo do CDS-PP, Catarina Martins do BE e Heloísa Apolónia do PEV foram unânimes ao afirmar que Portugal deve dar passos no sentido de se aproximar de países como a Alemanha, a Suíça ou a Áustria no que diz respeito às leis de protecção animal.

O PAN considera positivo que os partidos políticos com assento parlamentar reconheçam a importância deste assunto, mas lamenta que nada tenha sido feito desde 2008 e a proposta de projecto-lei continue arquivada e esquecida.

Não podemos satisfazer-nos com mais declarações de intenções e bonitas palavras de circunstância, pois a impunidade no que respeita aos abandonos, maus-tratos e todo o tipo de violências contra os animais continua a ser uma triste realidade quotidiana no nosso país, que suscita indignação, revolta e denúncias constantes, todavia sem quaisquer consequências, sobretudo devido à ausência de uma lei que criminalize efectivamente estes actos, mas também pela insensibilidade das autoridades policiais e judiciais em relação a estes casos.

O PAN considera absolutamente urgente a aprovação do projecto-lei arquivado desde 2008 e vai trabalhar incessantemente, por todos os meios ao seu alcance, para atingir este objectivo, de modo a aproximar a lei actual da consciência social, cívica e moral hoje existente e crescente na nossa sociedade. Como foi reconhecido no debate na Assembleia da República, a causa animal é a que mais petições aí leva a discussão, defendendo o PAN que, para além da sua justiça intrínseca, isso a faz merecer maior atenção por parte das instituições públicas e das forças políticas. Reconhecer a capacidade de os animais sentirem dor e prazer, físicos e psicológicos, e penalizar a violência e os abandonos a que são sujeitos, é tirar Portugal do atraso em que se encontra e fazê-lo avançar nos rumos da civilização.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Campanha 2as Sem Carne


O PAN lança hoje a campanha "2ªs Sem Carne", que visa promover a redução em 15% do consumo de carne, trazendo assim claros benefícios para a saúde, o ambiente e os animais. Não comer carne, um dia por semana, é um pequeno gesto que dá início a uma grande mudança, pelo bem de tudo e de todos. Visite o site em www.2semcarne.com, junte-se à página do facebook e partilhe por todos. Um dia por semana, siga a opção vegetariana.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Animais do Zoo de Trípoli abandonados à sua sorte

Os habitantes dos jardins zoológicos são habitualmente os primeiros a serem neglicenciados nas cidades atingidas por catástrofes naturais ou humanas. Em Trípoli, capital da Líbia, não é diferente.

O enviado especial da CNN, Nic Robertson, entrou no zoo da cidade (embora lhe tenham dito que estava vazio por se encontrar em obras) e encontrou tigres, leões, hipópotamos, tartarugas gigantes, macacos, ursos, entre outros animais, enjaulados, esfomeados e com sede.

Um tigre, de pele flácida, começou a andar de um lado para o outro assim que pressentiu a presença de alguém. “Só olhando para ele e vendo como ele caminha dá para perceber quão magro ele está”, conta. “Não há aqui ninguém que nos possa dizer com que frequência estão a ser alimentados e se são vistos por algum médico veterinário”.

Enquanto Nic Robertson visitava o zoo, chegou um tratador. Explicou que durante os sete dias e meio de intensos confrontos na cidade, os animais estiveram à sua sorte. Agora que a situação está mais calma, 10 dos 200 funcionários voltaram a trabalhar e já estão a alimentá-los.

Os felinos têm apenas metade da quantidade de alimento de que necessitam diariamente e a água também não abunda. Tendo em conta as altas temperaruras que se fazem sentir na cidade, Nic Robertson diz que todos os animais vão continuar a sofrer.

Três toneladas de alimentos para cães recolhidas na campanha do Coisas


Quase três toneladas de alimentos para cães foram angariados em Julho no âmbito da campanha “Alimente um Cão com o Coisas”, uma iniciativa do portal de classificado Coisas em colaboração com a Associação de Protecção de Cães Abandonados (APCA).

Como já tinhamos aqui anunciado, a campanha visava a angariação de alimentos para os animais ao cuidado da APCA, ao mesmo tempo que era promovida a sua adopção. Para contribuir bastava aceder à área destinada para o efeito no site Coisas.com, que reunia fotografias e informações sobre todos os cães, escolher um animal, e clicar no botão “alimentar”. À medida que os visitantes clicavam neste botão, um gráfico com um osso ia sendo preenchido e quando estivesse totalmente preenchido (cerca de 10.000 cliques) a APCA receberia 10 quilos de ração.

Além dos 295 sacos de 10 quilos de ração angariados, foram adoptados onze cães no decorrer da campanha; conseguiram-se seis novos padrinhos e dois novos sócios, assim como vários donativos financeiros e materiais para os cães ao abrigo da APCA.

Miguel Mascarenhas, CEO da FixeAds, referiu que “esta acção excedeu todas as expectativas”. “Conseguimos atingir o nosso principal objectivo, ou seja, o de sensibilizar as pessoas para uma realidade que é sentida principalmente no período do Verão e recebemos diariamente bastante apoio e participação ao longo de toda a campanha, o que se refletiu nos resultados obtidos”, sublinhou.

Procurador do Missouri cria Unidade de Prevenção da Crueldade contra Caninos

O procurador-geral do Missouri agregou à sua página oficial na Internet um sítio onde os habitantes daquele estado americano podem recolher informações sobre a legislação referente ao bem-estar dos cães e denunciar situações de crueldade.

De acordo como site KSKD, Chris Koster explicou, na segunda-feira, que a nova legislação sobre crueldade canina, aprovada em Abril, dá ao seu gabinete maiores poderes para fiscalizar os criadores de cães.

Na sequência desta nova lei, Chris Koster criou a Unidade de Prevenção da Crueldade contra Caninos e promete investigar todas as queixas que lhe chegarem.

Amigos dos Animais novamente autorizados a entrar no canil de Braga

Os voluntários da Associação Bracarense Amigos dos Animais (ABRA) estão novamente autorizados, a partir de hoje, a entrar no canil municipal de Braga para tratar dos animais, depois do acordo alcançado com a Agere, entidade gestora do equipamento.

O acordo põe fim ao diferendo que se arrastava desde sábado, dia em que a Agere proibiu os voluntários da ABRA de voltarem a entrar no canil, alegando incumprimento das normas estabelecidas quanto à recolha dos animais e sua entrega aos donos. No mesmo dia, em comunicado, a ABRA negou o desrespeito por qualquer regra e criticou a decisão da Agere.

"Após seis anos de deslocações diárias ao canil para assegurar as condições fundamentais de higiene, alimentação e assistência médico-veterinária, fomos [sábado] impedidos de aceder às instalações do canil municipal para prestar os cuidados habituais aos animais que lá se encontram depositados", sublinhou, em comunicado, a ABRA.

A associação acrescentava que, porque conhece a "dura realidade" do canil de Braga antes da existência da ABRA, estava consciente do "sofrimento diário" que a ausência dos seus voluntários iria provocar aos animais.

Hoje, Agere e ABRA reuniram e, no final, emitiram um comunicado conjunto dando conta de que chegaram a um acordo e do seu empenho no desenvolvimento de uma parceria estratégica para salvaguarda e defesa dos animais daquele canil.

"As partes chegaram a acordo na implementação rigorosa de um novo modelo de actuação e intervenção da ABRA, que clarificam e enquadram a relação das duas instituições", refere o comunicado.

O acordo abrange o enquadramento da actividade da ABRA no Sistema Integrado de Gestão, nomeadamente no controlo e registo de entrada e saída de animais, nos horários de funcionamento do voluntariado, na sua identificação e utilização de parqueamento.

"Com este acordo, as partes colocam um ponto final no diferendo, retomando o entendimento e sublinham que em nenhuma circunstância os animais estiveram ou estarão em causa quando enquadrados pela actividade do canil/gatil, propriedade da Câmara Municipal de Braga", refere ainda o comunicado.

Diplomata americano disfarçado investigou maus tratos a tigres na China

Um diplomata americano disfarçou-se de turista coreano para investigar um centro de criação de tigres no sudeste da China, onde viu animais a serem chicoteados, para que protagonizassem “procissões de casamentos”, e mortos para serem utilizados na medicina tradicional, segundo documentos secretos revelados esta semana pelo Wikileaks.

Na sequência desta visita de Xiongsen, o governo americano foi informado das dúvidas quanto aos esforços da China para a conservação da vida animal. A investigação surgiu na sequência de uma série de notícias na imprensa estrangeira, na primavera de 2007, alegando que a quinta visitada pelo diplomata americano servia carne de tigre no seu restaurante e vendia vinho de osso de tigre na loja, adianta o jornal Guardian.

Num telegrama enviado a partir do consulado dos EUA em Guangzhou, o diplomata relata que inicialmente foi os funcionários da quinta o olharam com desconfiança. Mas depois de os ter convencido de que era coreano, tornaram-se ansiosos por fazer negócio.

“Disseram que os coreanos estão entre os compradores mais entusiastas da bilis do urso preto e do vinho do tigre”, escreveu. Cada garrafa custa entre 8 e 96 euros.

Xiongsen contou ainda que viu na quinta – onde vivem mais de mil tigres – um destes animais a matar um boi dentro de uma jaula de treino, onde alegadamente os animais são treinados para poderem regressar ao estado selvagem.

Quatro anos depois, as preocupações mantém-se actuais. Relatórios datados do início deste ano dão conta de a população de tigres desta quinta tem aumentado e que os problemas orçamentais permanecem, pelo que há falta de alimentos para os animais.

Los Angeles proíbe venda de animais de estimação nas lojas

O município de Los Angeles, nos Estados Unidos, aprovou ontem, por unanimidade, a comercialização da criação de cães de raça, gatos, galinhas e coelhos, segundo o site Examiner.com e a sua venda em lojas de animais. Pelo contrário, as associações terão a oportunidade de poderem lançar campanhas de adopções de animais abandonados nessas lojas. A Câmara deu já instruções ao Departamento de Serviço Animal para começar a redigir a lei.


Os deputados municipais consideram que, desta forma, cada vez mais animais abandonados conseguirão arranjar uma nova família, e evitar-se-á que consumidores menos informados comprem cães criados em quintas sem as mínimas condições.


Segundo o mesmo site, os cães criados nessas quintas sofrem de inúmeros problemas de saúde, muito devido ao tratamento que lhes é dado.

Parlamento holandês aprovou proibição de abates rituais

O parlamento holandês aprovou, na terça-feira, um projecto-lei que proíbe o abate ritual de animais, debaixo de uma forte contestação por parte das comunidades judaica e muçulmana do país, mas terá deixado uma folga que possibilitará a continuação dessa prática, segundo a Reuters.


O projecto-lei, apresentado pelo Partido dos Animais (a primeira organização partidária do género a conseguir representação parlamentar na Europa), passou na Câmara Baixa do Parlamento, com 116 votos a favor e 30 contra. Contudo, para ter força de lei tem que ser aprovado pelo Senado.


O documento agora aprovado determina que os animais devem ser adormecidos antes de serem sacrificados, contrariando o que está escrito nas leis muçulmana e judaica, que exige que os animais estejam totalmente conscientes durante o ritual de abate.


“Esta maneira de matar provoca uma dor desnecessária ao animal. A liberdade religiosa não pode ser ilimitada”, defendeu Marianne Thieme, do Partido dos Animais, antes da votação. “Para nós, a liberdade religiosa pára onde o sofrimento humano ou animal começa”.


Numa rara demonstração de união, as comunidades judaica e muçulmana na Holanda (respectivamente, 400 mil e um milhão) condenaram esta proibição considerando-a uma violação da sua liberdade religiosa.


“O simples facto de esta questão estar a ser discutido é dolorosa para a comunidade judaica”, disse, à Reuters, o rabino Binyomin Jacobs. “Aqueles que sobreviveram à Segunda Guerra Mundial lembram-se que a primeira lei feito pelos alemães na Holanda foi a proibir o modo judaico de matar os animais”.


O projecto-lei, porém, continua a permitir aos grupos religiosos essa prática desde que provem que o animal não sofre, mas não esclarece de que forma isso pode ser feito. “Isso é completamente impossível de provar”, sublinha Binyomin Jacobs. “Não podemos perguntar ao animal como se sentiu depois dele ter morrido”.


Os regulamentos da União Europeia exigem que os animais sejam atordoados antes de serem mortos, à excepção dos abates rituais por determinação do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, que os consideram um direito religioso. Os defensores dos direitos dos animais continuam a defender que se trata de um acto desumano

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

COMUNICADO DO PAN SOBRE O ABANDONO DE ANIMAIS

Estamos no Verão, em período de férias e, como acontece todos os anos, muitos animais são abandonados por quem antes os acolheu. As associações de defesa dos animais e os canis/gatis municipais já começam a sentir os efeitos destas acções lamentáveis, agravados por vivermos num período de “crise”.

É inaceitável abandonar um animal em tudo semelhante a nós na capacidade de sentir prazer e dor, físicos e psicológicos, de ter emoções e percepções de bem e mal-estar. É inaceitável abandonar um animal que se afeiçoou a um ser humano ou a uma família, habituando-se a ter um lar, alimento e companhia. É inaceitável abandonar à fome, à sede, aos maus-tratos e à morte quem nos ofereceu o seu amor incondicional e o benefício da sua companhia durante muito tempo e subitamente é tratado como uma coisa e como lixo, só para alguém passar uns dias sem o trabalho de o cuidar. É inaceitável esta conduta irresponsável, leviana e criminosa.

O PAN luta por uma política de adopção responsável e pela alteração do estatuto do animal no Código Civil, de modo a que os maus-tratos e abandonos sejam efectivamente vigiados, detectados e punidos. Todavia, mesmo quando a lei for alterada, sabemos que uma parte essencial da solução passará sempre pela tomada de consciência de que os animais não são objectos inanimados, que possamos usar enquanto nos dão prazer e depois deitar fora. É fundamental sensibilizarmos todos aqueles que têm ou consideram ter animais de companhia para este facto.

O PAN apela a toda a população para que não abandone os seus animais de companhia, vigiando e denunciando às autoridades competentes (PSP ou GNR) todos os abandonos. A crise que atravessamos não é apenas económico-financeira, mas, mais profundamente, uma crise de valores éticos. Sem uma ética da responsabilidade, que abranja humanos, não-humanos e todo o planeta, não é possível sairmos do momento difícil que atravessamos, em Portugal e no mundo.

Não abandonem os vossos animais! Abandonar um animal e tratá-lo como lixo é abandonar e tratar como lixo a nossa própria humanidade.

O Partido pelos Animais e pela Natureza

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Dia 18 Junho - Cordão Humano na Marginal














Cordão humano contra o abate de animais no concelho de Oeiras


Dia 18 de Junho - a Marginal vai estar encerrada à noite porque a CMO desenvolverá aí um evento. De certeza que vai estar muita gente. É a oportunidade que nós temos de mostrar a essas pessoas, durante o período das Festas de Oeiras, a nossa indignação pela forma como os animais continuam a ser tratados neste Concelho.


Num concelho onde os humanos gostam tanto de viver é imperioso que os outros animais também sejam tratados com respeito.A ideia é, nesse dia, fazermos um cordão humano na marginal, para isso precisamos de muita adesão.


O encontro será às 21h15m em frente ao Mc Donalds (no jardim que fica aí em frente).


É muito fácil para quem vier de comboio, sair na estação de Sto. Amaro de Oeiras para o lado mar, descer a rua e vêem logo o Mc Donalds à vossa direita.


Sugerimos que levem roupas verdes e pretas, verde pela esperança que temos de que os animais venham a ser bem tratados, preto de luto, pela forma como Oeiras continua a abater indiscriminadamente.


Sábado, 18 de Junho · 21:30 - 23:30

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Vigilia no Campo Pequeno - 3 de Junho



Hoje e amanhã o PAN vai realizar diversas iniciativas em vários distritos, nos dois últimos dias da campanha eleitoral. Das quais destacamos o 1º Festival PAN, hoje às 19h00, no Largo de Camões.
Amanhã sexta-feira pelas 21 horas, contamos também contigo para uma vigília em torno da praça de touros do Campo Pequeno, em memória das vítimas de todas as formas de violência, humanos e não-humanos. Traz uma vela.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

1º Festival PAN

Quinta-feira, 2 de Junho


19:00 - 22:00

Local: Lg. Camões, Lisboa

Criado por:

Partido pelos Animais e pela Natureza

Muita música e animação, com a participação de:


Vítor Rua;

Jangada;

La Chanson Noire;

Uni_Form;

VJ Filipe Nabais;

DJ Nuno Calado


Partilha e aparece!



Entrada Livre.


terça-feira, 31 de maio de 2011

PROTESTO ONLINE - 2 JUNHO




Oeiras não pára! Chegou agora a vez do Protesto Digital.



Dia 2 de Junho, entre as 14h e as 17h, serão enviados e-mails para o Presidente da Câmara Municipal de Oeiras[presidente@cm-oeiras.pt; presidente.am@cm-oeiras.pt]

e para o Vereador Ricardo Barros [ricardo.barros@cm-oeiras.pt]

c/ conhecimento (CC:) para: [oeiras.4.pets@gmail.com].


No Assunto: O VOSSO NOME (para que os filtros de SPAM não actuem, assim o assunto é sempre diferente.

No corpo de texto:
Eu PROTESTO contra as condições e práticas no canil de Oeiras ..



É só isto que é pedido.

Participa .. quantos mais emails forem enviados mais a CMO se convencerá que os Municipes de Oeiras não estão a brincar quando dizem: BASTA!! a este canil.














segunda-feira, 30 de maio de 2011

PAN está disponivel para debates televisivos

O Partido pelos animais e pela Natureza (PAN) congratula-se pela decisão proferida pelo Tribunal Judicial de Oeiras em relação à providência cautelar interposta pelo PCTP/MRPP, que considera histórica para a pluralidade da Democracia.

No seguimento desta decisão, o PAN está disponível para participar nos debates promovidos pelos canais de televisão.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

No próximo Sábado e Domingo a comitiva PAN vai estar em Lisboa e Leiria.


No sábado de manhã Paula Perez vice-presidente e candidata da lista por Lisboa, vai estar no mercado da ribeira.


No Domingo será vez de Paulo Borges participar num pic nic que terá lugar na Ribeira dos Milagres às 13h, em Leiria. Este local é um símbolo nacional no que toca a poluição por suiniculturas. Já foram lá investidos mais de 40 milhões de euros e vive-se uma situação de descargas ilegais contínuas. A bacia do Liz alberga cerca de 250 mil porcos.A realização deste evento visa abordar os efeitos nefastos do consumo excessivo de carne e o facto de ser um das principais fontes de poluição das terras, águas e ar, que não se resolve apenas com estações de tratamento que custam milhões a construir e manter, como os factos demonstram.
No final da tarde de Domingo haverá ainda a oportunidade de o PAN estar presente na sexta edição do Encontro Alternativas em Sintra. Contamos consigo!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Câmaras Municipais do Porto e VF Xira condenam animais errantes à fome - assine a petição lançada pelo PAN Porto!

Chegou recentemente ao conhecimento do PAN que as Câmaras Municipais do Porto e de Vila Franca de Xira têm vindo a distribuir panfletos nos quais solicitam aos seus munícipes que não alimentem animais na via pública, “a fim de garantir a protecção da saúde pública, a segurança e tranquilidade da população” e de forma a que “o seu número permaneça controlado”.

O Partido pelos Animais e pela Natureza censura veementemente a medida tomada pelas referidas autarquias, que se demitem da responsabilidade de controlar as populações animais nos respectivos concelhos de forma ética e no respeito pelo bem-estar dos animais, optando, em vez disso, pela morte por fome como forma de controlo populacional. Este tipo de postura é absolutamente inaceitável, sobretudo quando precedida da publicação de uma resolução da Assembleia da República (Resolução n.º 69/2011) que recomenda ao Governo que “ promova a realização de programas RED (recolha, esterilização e devolução) em colónias de animais de rua estabilizadas e institua o conceito de «cão ou gato comunitário» que garanta a protecção legal dos animais que são cuidados num espaço ou numa via pública limitada cuja guarda, detenção, alimentação e cuidados médico-veterinários são assegurados p or uma parte de uma comunidade local de moradores.”

Pretender controlar o número de animais errantes através da privação de alimento é não apenas cruel, mas também revelador de uma gritante falta de informação por parte dos responsáveis autárquicos do Porto e de Vila Franca de Xira, uma vez que animais mal alimentados podem sobreviver e reproduzir-se ao longo de várias semanas, e, em vez de simplesmente desaparecerem, tendem a aproximar-se mais das habitações em busca de comida, para além de estarem muito mais vulneráveis a doenças e parasitas do que um animal a quem é facultado alimento. Por outro lado, não é crível que os cidadãos que actualmente alimentam os animais sejam capazes de os abandonar à fome, pelo que o mais provável é que continuem a alimentá-los apesar da ameaça da aplicação de elevadas coimas – e mesmo considerando que se trata, em muitos casos, de pessoas com recursos económicos muito parcos.

Como diversas associações animalistas têm vindo a defender há largos anos, bem como o PAN no seu programa político, a única solução efectiva e eticamente aceitável para o controlo de populações animais é a esterilização, e, no caso específico dos gatos errantes, a RED (recolha, esterilização e devolução), mencionada na resolução da Assembleia da República acima citada. É chegada a hora dos órgãos públicos – governo e autarquias – assumirem essa responsabilidade, seja de forma independente ou em colaboração com associações, enveredando finalmente por uma via sustentável, correcta, comprovadamente eficaz e já estabelecida nos países mais desenvolvidos do mundo.

Com o objectivo de demonstrar à Câmara Municipal do Porto a oposição da população a esta medida cruel e absurda, o PAN Porto lançou hoje uma petição endereçada ao Presidente da CMP, que pretende entregar no próximo dia 3 de Junho, e para a qual conta com a assinatura e divulgação de todos aqueles que respeitam o direito ao bem-estar dos animais. Não fiquemos indiferentes! Assine a petição aqui: http://www.peticaopublica.com/?pi=P2011N10340

quarta-feira, 18 de maio de 2011

PROTESTO CONTRA AS CONDIÇÕES E PRÁTICAS NO CANIL DE OEIRAS






Carta Aberta à Câmara Municipal de Oeiras


Obrigada por nos tornarem mais fortes.Vamos aprendendo a sobreviver com os obstáculos que nos vão colocando à frente. Na divulgação do PROTESTO que teve ontem lugar em frente à Câmara Municipal de Oeiras, CONTRA AS CONDIÇÕES E PRÁTICAS NO CANIL DE OEIRAS, deparámo-nos com o desaparecimento compulsivo de todos os cartazes que colámos, mais que uma vez, no centro da Vila de Oeiras e noutros locais, optámos por dá-los em mão. Foi uma pena, porque durante o PROTESTO apareceram várias pessoas a dizer-nos que tinha sido mal divulgado, que souberam por acaso e que estavam disponíveis para nos ajudar numa próxima acção. Mesmo assim, com cartazes rasgados, com a divulgação feita, quase exclusivamente através da internet, conseguimos reunir mais de 250 pessoas. E perguntam vocês, como sabem que estavam 250 pessoas? Pois bem, também aprendemos a defender-nos dos jornalistas que, sempre que aparecem em protestos a favor do bem-estar animal, se são dezenas de manifestantes, eles dizem que são unidades, se são centenas, dizem ser dezenas e quando são milhares, aí são centenas. Pois bem, fizemos 250 lacinhos para distribuir pelos manifestantes, eram lacinhos verdes e pretos, o preto representa o luto pelos animais que vocês insistem em abater, o verde representa a nossa esperança e a nossa persistência para que mudem as políticas municipais que vocês insistem em manter como a NÓDOA deste concelho. Os lacinhos? Distribuímo-los todos, alguns manifestantes foram obrigados a manifestar-se sem eles porque se ESGOTARAM. Quando chegámos ao local do PROTESTO, comunicado ao Governo Civil, à Câmara Municipal de Oeiras e à PSP de Oeiras, muito tempo antes da data exigida legalmente (o PROTESTO aconteceu no Sábado, tínhamos que o comunicar 48h antes e fizemo-lo na Terça-feira, ou seja, cerca de 96h antes), tivemos outra surpresa, o parque de estacionamento, onde supostamente nos iríamos manifestar, estava cheio de carros estacionados. Dirigimo-nos à PSP, que nos remeteu para o polícia municipal que se encontrava à porta da Câmara Municipal de Oeiras, este informou-nos que ninguém “lhe tinha dito” que era para desocupar o parque de estacionamento. Mesmo assim, lá nos manifestámos, todos espalhados como queriam, para parecermos menos, dividir para reinar, também é À FRENTE. Mas o melhor momento do dia estava reservado para a noite. Uma equipa, composta por um cameraman e uma jornalista da SIC, estiveram no local do PROTESTO mais de uma hora, captaram uma infinidade de imagens, entrevistaram várias pessoas e informaram que a peça, passaria nesse mesmo dia, 14 de Maio, no Jornal das 8, estivemos atentos do princípio ao fim do telejornal, visionámos, a custo, todas as “notícias”, aguentámos mesmo ver a promoção do negócio de um comerciante de cães pastor alemão (possivelmente amigo de alguém da linha editorial da SIC), a “notícia” da senhora a quem caiu o cabelo, a “notícia” sobre os biquínis mais apropriados a cada tipo de seios, e pronto, o PROTESTO que teve lugar em Oeiras e onde estiveram mais de 250 pessoas, não teve interesse para a SIC, muito curioso!



Maria João Abreu


(Núcleo de Oeiras da Campanha Nacional de esterilização de animais errantes)

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Protesto contra as condições e prácticas do canil municipal de Oeiras

DIVULGUEM E APAREÇAM




Protesto contra o matadouro/canil de Oeiras.


Um grupo de munícipes de Oeiras, decidiu avançar com um PROTESTO de indignação contra as condições e práticas no canil de Oeiras.


Este PROTESTO/MANIFESTAÇÃO, realizar-se-á no dia 14 de Maio, entre as 15h e as 17h, em frente à Câmara Municipal de Oeiras.




Temos já a confirmação da presença de algumas associações que promovem o bem-estar animal, nomeadamente, a ASSOCIAÇÃO ANIMAL, PÉ ANTE PATA, FOCINHOS E BIGODES, GV - GRUPO DE VOLUNTÁRIOS DE CASCAIS. O PAN OEIRAS, obviamente, também estará presente.



Teremos várias acções no local que dinamizarão o protesto.


VENHA PARTICIPAR CONNOSCO NESTE PROTESTO, TRAGA AMIGOS, FAMILIARES, VIZINHOS, COLEGAS... MAS NÃO TRAGA ANIMAIS.



AJUDE-NOS A DIVULGAR REENCAMINHANDO ESTA MENSAGEM PARA TODOS OS SEUS AMIGOS.



Grupo no Facebook:





Evento no Facebook:





Oeiras, mais à frente - não pode ter políticas de "protecção animal" tão retrógradas.



Oeiras, mais à frente – não pode abater


Oeiras, marca o ritmo – tem que esterilizar


Oeiras, projecta – tem que ter um canil decente


Oeiras, inova – deve promover a adopção em vez de optar pelo abate


Oeiras, mais à frente tem que ser também pelos direitos dos animais!



Há cerca de um ano que um grupo de munícipes do concelho de Oeiras, integrado no Grupo da Campanha Nacional de Esterilização de Cães e Gatos Abandonados, tem empreendido esforços no sentido de negociar com a autarquia de Oeiras um vasto programa, para a promoção do bem-estar animal neste concelho.


Foram várias as propostas que o grupo apresentou à autarquia, mostrando-se sempre disponível, quer para conversar, quer para actuar em associação com a edilidade, no intuito de melhorar as condições de vida dos animais do Concelho e, principalmente, daqueles que têm o azar de passar pelas instalações do Canil Municipal, em Paço de Arcos, instalações essas que funcionam provisoriamente, desde sempre, no edifício do antigo matadouro municipal.


No canil municipal de Oeiras continua a ser praticado o abate de animais de forma indiscriminada, os gatos que ali entram não possuem sequer um espaço próprio, ficando em frente aos cães. No canil municipal revelam, frequentemente, indisponibilidade para formalizar as adopções dos animais recolhidos pelo canil municipal, obrigando-os, muitas vezes, a permanências superiores às exigidas por lei.


A entrada de cidadãos é barrada ao interior do canil, não podemos, portanto, fotografar os animais para promover a sua adopção, proporcionando-lhes assim uma oportunidade de vida, a Câmara Municipal de Oeiras prefere optar pelo abate.


O Grupo conseguiu apenas duas reuniões com o Vereador responsável por esta área, em que foram feitas inúmeras promessas de cooperação, entre o Grupo e a Câmara Municipal de Oeiras, promessas que, infelizmente, ainda não vimos concretizadas por razões que desconhecemos.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Comunicado sobre a presença da tróica em Portugal

No momento em que se encontra entre nós uma missão conjunta do Banco Central Europeu, da Comissão Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) com o objectivo de apresentar uma suposta ajuda financeira no âmbito do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF), não pode o Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN), enquanto partido profundamente preocupado com o bem-estar de todos os seres, deixar de se pronunciar sobre a actual situação económica em Portugal.


Devemos estar conscientes de que a presente situação resulta não apenas de uma gestão negligente, irresponsável e danosa dos dinheiros públicos nacionais durante as últimas décadas, mas também de uma desregulamentação financeira internacional geradora de especulação desenfreada que está na origem da crise financeira internacional com epicentro nos EUA e onde as agências de rating, com comportamento imoral, injusto e especulativo, vêm influenciar o destino de nações sem qualquer legitimidade democrática. Acresce a este contexto a falta de solidariedade europeia que, apesar de estar na base do projecto de União Europeia, não conseguiu evitar, e até forçou, a necessidade de um pedido de intervenção externa a Portugal. Para agravar a situação, verificaram-se nos últimos anos fraudes bancárias no BPN e no BPP, cujo registo nas contas públicas contribuiu para a subida do défice das contas públicas de 2010 de 6,4% para 9,1% do PIB.

Neste contexto, em que não é já possível evitar uma forte intervenção do FEEF no nosso país, o PAN está preocupado com o risco de que uma política de equilíbrio das finanças públicas coloque em causa o Estado social. Assim, é fundamental que não venham a existir mais cortes nas despesas sociais e que o financiamento pelo FEEF/FMI venha reforçar eficazmente a economia e tenha um impacte significativo na criação de postos de trabalho e na protecção das classes mais desfavorecidas.

No entanto, não podemos deixar de frisar a origem de todo este problema: um modelo económico produtivista, elitista e gerador de assimetrias sociais, onde o capital financeiro deixou de ser um meio e passou a ser um fim em si mesmo. É também por isso que é urgente substituir o actual paradigma de crescimento económico, baseado no aumento desenfreado da produção, do consumo e da especulação financeira, por um outro, baseado numa economia social de mercado e na livre iniciativa, mas reguladas por orientações políticas e por critérios éticos de equidade distributiva que as coloquem ao serviço do bem comum, social e ecológico.

É nesse sentido que o PAN apresenta no seu programa político propostas no âmbito das finanças públicas (como o aumento da tributação aos rendimentos elevados e grandes fortunas, a privatização de empresas públicas não inseridas em sectores estratégicos nacionais, como é o caso da TAP, a reavaliação das parcerias público-privadas à luz de uma análise custo/benefício, entre muitas outras) e no âmbito da economia (como o desenvolvimento e apoio a estruturas que permitam às comunidades locais e regionais ter capacidade para lidar com choques económicos e energéticos externos, a promoção de projectos em energias alternativas através de apoio técnico, de orientação e de incentivo ao empreendedorismo, a promoção de iniciativas de turismo sustentável baseadas em recursos locais, etc.).

Nesta hora de deitar mãos à obra e criar uma unidade nacional que permita responder aos fortes desafios que o país enfrenta, não devemos esquecer os responsáveis pela difícil situação que todos os portugueses enfrentam, sob risco de os mesmos erros e irresponsabilidades voltarem a acontecer. É por isso que o PAN defende a responsabilização civil e criminal dos responsáveis pela verdadeira gestão danosa dos dinheiros públicos nacionais, bem como das agências de rating que deram o empurrão final para a situação económica e financeira em que nos encontramos.

O PAN defende, nomeadamente após as eleições de 5 de Junho, uma convergência nacional de esforços para combater a crise financeira, dinamizar a economia e promover a solidariedade social através de princípios e políticas justas, éticas e responsáveis, que evitem o sofrimento de todos os seres humanos e não-humanos. Para isso o PAN está disponível. Não o estará para perpetuar políticas baseadas na exploração desenfreada dos sectores mais desfavorecidos da população e dos recursos naturais que leve a um futuro empobrecimento do país.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Manifestação contra o Biotério da Azambuja

No dia 30 de Abril de 2011, às 17h, a Plataforma de Objecção ao Biotério organiza mais uma manifestação de protesto contra a construção do biotério da Fundação Champalimaud, iniciativa que o PAN apoia incondicionalmente.

A Manifestação iniciará em frente ao Centro de Neurociências da Fundação Champalimaud (perto da Torre de Belém), onde é praticada experimentação animal para atingir objectivos que puderiam ser alcançados - de forma mais eficaz e ética - através de diversas alternativas que a Plataforma pretende demonstrar nesta Manifestação.

É inadmissível um gasto de 27 milhões de euros em fundos públicos na construção do Biotério que poderiam reverter para servir diversas necessidades das populações em vez de alimentar uma obra que não irá criar riqueza, nem trabalho, nem inovação científica.

Como uma alternativa possível a Plataforma de Objecção ao Biotério propõe a criação um centro 3R, para investigação de novos métodos alternativos à experimentação animal.

Não falte!

terça-feira, 26 de abril de 2011

PAN candidata-se a todos os círculos distritais!

A Direcção Nacional do PAN agradece a todos os que se mobilizaram e ofereceram para as listas de candidatos às próximas Eleições Legislativas. Graças ao esforço de todos temos a alegria de anunciar que o PAN concorrerá a todos os distritos, situação única e notável num partido que só foi formalizado em Janeiro.

É comovente e gratificante ver a vontade que as pessoas têm de que o PAN exista. Isso motiva-nos e responsabiliza-nos ainda mais.

Devido ao grande número de ofertas que nos chegaram, não pudemos usar todas. Sabemos que as pessoas compreenderão.


Bem hajam!

Programa Eleitoral - Principais medidas

O Partido pelos Animais e pela Natureza (PAN) é um partido político que visa contribuir para a transformação da mentalidade da sociedade portuguesa e do mundo de acordo com os fundamentais valores éticos e ecológicos de respeito pelo ambiente e pelos animais humanos e não humanos enquanto seres capazes de sentir dor e sofrimento.





Apresentam-se algumas das propostas do programa político que pode ser consultado no website do PAN - http://www.partidoanimaisnatureza.com/

1 - Promoção de valores fundamentais da humanidade extensivos não só aos humanos, mas também aos animais e à natureza, reconhecendo o seu valor intrínseco.

2 - Fomentar o desenvolvimento de uma consciência cívica e ética fundada no respeito pela Declaração Universal dos Direitos do Homem (1948) e pela Carta da Terra (1994).

3 - Promoção de uma lusofonia universalista.

4 - Adopção de indicadores do bem-estar das populações em paralelo com o PIB na definição de políticas económicas e na promoção de um empreendedorismo social e consciente.

5 - Maior investimento na educação, cultura e investigação científica.

6 - Redução dos desperdícios de dinheiros públicos, acompanhada por uma responsabilização civil e criminal dos gestores e responsáveis políticos.

7 - Redução do número de institutos públicos, fundações estatais e empresas municipais.

8 - Fim concertado dos paraísos fiscais.

9 - Promoção da autosustentabilidade do país, da agricultura biológica e das energias renováveis

10 - Promoção de uma maior aproximação entre os órgãos decisores e os cidadãos através de uma descentralização do poder.

11 - Proibição do registo de patentes sobre quaisquer organismos vivos.

12 - Tornar Portugal numa região livre de Organismos Geneticamente Modificados.

13 - Valorização do Património Natural.

14 - Consagração na Constituição da República Portuguesa dos direitos dos animais sencientes e alteração do estatuto do animal no Código Civil, por forma a garantir o seu direito à vida e ao bem estar, usufruindo do habitat e da alimentação adequados.

15 - Criação de um Código que substitua a manifestamente limitada, desactualizada e dispersa legislação animal actualmente em vigor em Portugal.

16 - Criação de um departamento policial análogo ao SEPNA especificamente dedicado a zelar pelo bem-estar animal.

17 - Proibição da utilização de animais em qualquer tipo de entretenimento que lhes provoque sofrimento ou stress.

18 - Promoção do vegetarianismo e oferta de refeições vegetarianas em cantinas de instituições públicas

19 - Sensibilização de crianças e jovens para a diminuição do consumo de carne e dos benefícios de uma alimentação vegetariana.

20 - Introdução de medicinas alternativas no Serviço Nacional de Saúde.

21 - Promoção da cooperação entre alunos e valorização da diversidade e da multiculturalidade na escola.

22 - Promoção de práticas de atenção plena no domínio da educação e da saúde.

23 - Reforço da autoridade dos professores, no plano legal e social.

24 - Reorientação das Forças Armadas exclusivamente para missões de manutenção da Paz

terça-feira, 12 de abril de 2011

O PAN precisa de ti para ir às urnas!



Chegou a altura de o PAN ir a eleições.

Mas para que o PAN possa concorrer às eleições legislativas de 5 de Junho terá que apresentar uma lista relativamente extensa de candidatos e suplentes em cada distrito, e para isso precisamos da tua ajuda. Queremos que faças parte de uma destas listas. Aliás, só desta forma o PAN poderá cumprir o propósito de ir às urnas e tentar eleger um (ou mais) deputados que dêem voz às nossas causas na Assembleia de República. Não necessitas ser filiado no PAN, o importante é que partilhes dos princípios que defendemos.

Assim, agradecemos que imprimas e preenchas desde já a Declaração de candidatura e o pedido à Junta de Freguesia, clicando nos respectivos nomes (não preenchas o campo "círculo eleitoral de"). Pedimos ainda que leves o pedido (impresso, preenchido e assinado) à Junta de Freguesia onde te encontras recenseado/a, até à próxima quinta-feira (dia 14), para que certifiquem que estás inscrito no recenseamento eleitoral. É fundamental que estes procedimentos sejam efectuados o quanto antes, pois a certificação da Junta pode levar até 48h a ficar pronta. Quando tiveres estes documentos prontos, ou se precisares que vamos à Junta de Freguesia por ti, por favor contacta o Jorge ou a Paula:


Jorge Ribeiro - 934607214





Paula Pérez - 966788711




O tempo é curto, mas é essencial podermos contar com o teu apoio. E se conheceres outras pessoas de confiança que partilhem dos nossos valores e estejam dispostas a fazer também parte das listas, por favor faz-nos chegar o respectivo contacto assim que possível!

Muito obrigado!


Em caso de dúvida, não hesites em contactar-nos.

É agora. Pelos Animais e pela Natureza: vamos a isto!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

PAN concorre às eleições legislativas de 5 de Junho

Em face da actual situação política, o Partido pelos Animais e pela Natureza anuncia que pretende concorrer às eleições legislativas do próximo dia 5 de Junho, respondendo desta forma aos anseios e esperanças em nós depositados por parte de inúmeros apoiantes e simpatizantes. O PAN quer contar com o apoio de todos os que se revêem nas suas propostas e que consideram ser este o momento para uma verdadeira mudança nas prioridades do país. Chegou a hora de dar voz a todos os que não têm voz. Pelos animais, por nós!

O Santuário

Parece mentira, mas não é!!

Hoje, ao navegar por alguns sites, fui dar com um, que só pode ser o Céu na Terra para os animais (neste caso específico .. cães e gatos). O Parque de Bem Estar Animal de Castelo Branco


"Desde que a APAAE e a Câmara municipal de Castelo Branco assinaram, em 1999, um protocolo de colaboração que nasceu o Parque de Bem-Estar Animal, onde todos os animais são esterilizados e não são abatidos. Vivem em espaços amplos e naturais com base no modelo Santuário Animal e não em canis. Obviamente que não seguimos, de todo, a regras dos canis municipais pois temos as nossas regras próprias de funcionamento, sobretudo na corresponsabilização dos donos que não "despejam" os animais no Parque quando querem mas quando há vaga e participam na busca e contacto com novos donos em busca de solução para os animais que não podem ter e pretendem entregar.Informações mais detalhadas sobre o nosso projecto, encontram-se na nossa página http://www.apaae.pt/"


Visitem o site. Vale a pena ver as condições dos animais acolhidos.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Proposta de Filiação já disponível


Se concorda com os princípios do PAN e quer fazer parte deste movimento de mudança, filie-se no partido!

Segundo os seus Estatutos, podem inscrever-se como filiados no Partido pelos Animais e pela Natureza todos os cidadãos portugueses ou estrangeiros, com capacidade eleitoral activa, residentes em território nacional que, encontrando-se no pleno gozo dos seus direitos civis e políticos, solicitem a sua filiação.


Todos os portugueses e estrangeiros residentes em Portugal, de idade igual ou superior a 16 anos de idade, sem capacidade eleitoral activa podem inscrever-se no PAN na qualidade de aderentes.


Em ambos os casos, a quota anual é de 20 euros.


Leia cuidadosamente os Estatutos e a Declaração de Princípios do PAN e certifique-se de que está de acordo com os mesmos.


Após ler os documentos, se concorda com o seu conteúdo e não se encontra inscrito em nenhum outro partido político, por favor, vá até www.partidoanimaisnatureza.com e preencha a proposta de filiação.

PAN apoia a Iniciativa Legislativa de Cidadãos proposta pela Associação ANIMAL


No próximo dia 9 de Abril venha participar na Marcha de “Cidadãos Por Uma Nova Lei de Protecção dos Animais em Portugal”. A ANIMAL apela à participação de todas/os neste evento de apoio à Campanha Iniciativa Legislativa de Cidadãos “Por uma Nova Lei de Protecção dos Animais em Portugal”. Pelos animais de Portugal, não falte!


Programa:

14h - Início da concentração das/os manifestantes no Campo Pequeno e chegada dos autocarros;


15h - Início da Marcha, que seguirá pela Avenida da República, Marquês de Pombal, Largo do Rato, Rua de São Bento, terminando em frente à Assembleia da República;


18h - Evento de apoio à Marcha e de agradecimento às/aos manifestantes (detalhes revelados no dia da Marcha);


20h00m - Encerramento do dia.
Por favor faça a sua inscrição, indicando o seu nome, cidade, e contacto telefónico, para campanhas@animal.org.pt


A ANIMAL providencia autocarros nas seguintes cidades: Viana do Castelo; Porto; Coimbra; Lagos; Portimão; Faro


A nossa voz, por eles!!